DESTINO

DESTINO

No caminho

Sem saber donde vim

Sem saber donde ir

Sigo ao sabor do não sabido

Desfrutando regalos

Doces e amargos

Por vezes insossos

Pisando em terrenos

De pedras pontiagudas

Que ferem

Outras arredondadas

Um bálsamo

Pelo passar das águas

De lágrimas alegres ou tristes

Em direção ao nada, o vácuo

Que vai sugando o que resta

De suave e terno

Do que não presta

E ao final andar sobre nuvens

Ou pisar em brasas

Do além da compreensão

Do chamado destino

Que não passa de desatino

De alguém que sequer vejo

Mas dizem estar sempre presente

A conferir...!!!

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 15/05/2015
Reeditado em 16/05/2015
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