DESTINO
DESTINO
No caminho
Sem saber donde vim
Sem saber donde ir
Sigo ao sabor do não sabido
Desfrutando regalos
Doces e amargos
Por vezes insossos
Pisando em terrenos
De pedras pontiagudas
Que ferem
Outras arredondadas
Um bálsamo
Pelo passar das águas
De lágrimas alegres ou tristes
Em direção ao nada, o vácuo
Que vai sugando o que resta
De suave e terno
Do que não presta
E ao final andar sobre nuvens
Ou pisar em brasas
Do além da compreensão
Do chamado destino
Que não passa de desatino
De alguém que sequer vejo
Mas dizem estar sempre presente
A conferir...!!!