Morrer na Barra
Um caldo de sururu
Um toque de água benta
A vida na luz de uma vela
Mil galhos de alecrim
Caprichem na maquiagem
Exijo um rosto sereno
O corpo bem alinhado
Cabelo cor caroteno
O meu navio de guerra
Trombou com uma tempestade
Se naufraguei por acaso
Não foi de minha vontade
E quem vai se importar
Se estou na horizontal
Oblíquo, octogonal
Ou perpendicular?
Quero morrer na Barra
Na velha Barra do Jucu
Lá me velarão com gritos
Tambores, e muita cachaça