Quem eu sou?
Eu andei em direção as guerras
Eu contei milhares de mortos e pragas
Eu sou a história, de tudo que você sabe
Eu sou o futuro, que vai semear mais tarde
Eu fui para o inferno, e toquei o solo
Eu vi paraísos caírem em apelo
Eu sou o poder, que irá denegrir
Eu sou a raiva, que vai surgir
Eu sou o senhor das liberdades
Para todas as suas necessidades,
Eu estava lá na morte do mais sábio dos sábios
Eu estava no nascimento, do dia mais longo dos longos.
Do caminho da humanidade para a vergonha final
Quem eu poderia ser afinal?
(...)
Pois saibam,
eu sou o salvador,
para as suas cobiças,
mais negras.