Anódino
Quisera eu ser gente boa
Poderia sorrir a toa
Curtir a vida
Pudera eu ser amigo de Deus
Não teria inimigos significantes
Praga alguma me atingiria
Quiçá fosse parente de reis
Teria mordomia em palácios
Cordialidades, complacências
Quem me dera ter importância
Ser pessoa relevante
Ou de eminência
Entretando, e digo tanto
Pelo tudo que tudo é,
Me resta ser insignificante
Indigno de lisonja
Ficar no meu canto
Contar mais um conto
E me calar