Expectativa.
No tique taque das horas
Nenhum som importa
A menos que seja, o teu
Chamando meu nome, agora
Esperando ao lado da porta
Do lado de fora
Clamando, tua atenção
Sob o brilho suave, da lua
Loba em descaminho
Distraída
Dilacera o condoído coração
Delito grave!
Guarda luto, dor e saudade
Horas intermináveis, sozinha, desesperada
Ouvindo as gotas, das próprias lágrimas
Contando, no compasso da queda
Antes de morrer afogada!
Nana Okida.