Expectativa.

No tique taque das horas

Nenhum som importa

A menos que seja, o teu

Chamando meu nome, agora

Esperando ao lado da porta

Do lado de fora

Clamando, tua atenção

Sob o brilho suave, da lua

Loba em descaminho

Distraída

Dilacera o condoído coração

Delito grave!

Guarda luto, dor e saudade

Horas intermináveis, sozinha, desesperada

Ouvindo as gotas, das próprias lágrimas

Contando, no compasso da queda

Antes de morrer afogada!

Nana Okida.

Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 12/05/2015
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