Prólogo,,,
Enquanto a poesia
Não começa
Nela palpita
Um divino anseio.
Desse que como
De repente!
Uma luz se ascende!
Pouco a pouco
No acalanto
De um quase
Esquecido verso
Me vejo!
Vestida de palavras
E mais palavras
Feita de perfume e alento
Que ora excita
Ora acalma
Subitamente!
Aquela a quem
Os versos seguiam
Deixara escapar
Além de sorrisos
O misterioso reflexo
Da alma.
Amor! puro cristal
De suas fontes.