quanta coisa
A pedra
Não pára na pedra
Assim como tua pele
Não te separa do resto;
A vida é eterna e aberta
se contrai, se expande
se mostra e se esconde;
tanto erra quanto acerta.
Não existe nada que não
Presta, e não tente
Encaixotá-la , ela é livre
e incerta,
e mesmo que não
Compreenda, a existência
Toda é uma festa
Existe tantas
Vidas quando
Tua coragem
De descobrir
Desça a rua
De tua agonia
Suporte a força
Da noite e se derreta
Ao claro do dia
Entenda que existem
muitos caminhos, nem
Todos, geografia,
e que toda estrada
pode ser melhorada.
viva a alquimia!
a alegria não é
desse mundo
a alegria é uma ausência,
não de você, mas
de pensamento
e quando compreendo
esse enigma
tão óbvio, que
parece escondido,
eu tenho a vida sentida
Amai como o mestre
Simples como
O mestre
Não incondicional
Mas repelindo
Com total verdade
A tragédia e o mal.
deixar para trás
o imbecil e o boçal.
Amar no espaço e no
no tempo, a vida em
Seu fundamento.
E não fazei concessão
e Serás rebelião
quem
segura o poeta
não é sua
cabeça
por demais
cheia de ilusão
o poeta se faz
inteiro
no vai e vem do
seu pulmão e se
quiser dar uma pimentada, põe
no bolo o coração.
Mas deixa a cabeça
De fora, essa só fala
Marmelada.
o poema
é feito assim;
o poeta vive
sua vida, vai
ao mercado, trabalha,
o poeta,
não pensa o poema;
o poema também
deve ter sua vida,
não enche o saco
do poeta;
e se acaso,
esses dois se chocam
nasce uma luz
da trombada