quanta coisa

A pedra

Não pára na pedra

Assim como tua pele

Não te separa do resto;

A vida é eterna e aberta

se contrai, se expande

se mostra e se esconde;

tanto erra quanto acerta.

Não existe nada que não

Presta, e não tente

Encaixotá-la , ela é livre

e incerta,

e mesmo que não

Compreenda, a existência

Toda é uma festa

Existe tantas

Vidas quando

Tua coragem

De descobrir

Desça a rua

De tua agonia

Suporte a força

Da noite e se derreta

Ao claro do dia

Entenda que existem

muitos caminhos, nem

Todos, geografia,

e que toda estrada

pode ser melhorada.

viva a alquimia!

a alegria não é

desse mundo

a alegria é uma ausência,

não de você, mas

de pensamento

e quando compreendo

esse enigma

tão óbvio, que

parece escondido,

eu tenho a vida sentida

Amai como o mestre

Simples como

O mestre

Não incondicional

Mas repelindo

Com total verdade

A tragédia e o mal.

deixar para trás

o imbecil e o boçal.

Amar no espaço e no

no tempo, a vida em

Seu fundamento.

E não fazei concessão

e Serás rebelião

quem

segura o poeta

não é sua

cabeça

por demais

cheia de ilusão

o poeta se faz

inteiro

no vai e vem do

seu pulmão e se

quiser dar uma pimentada, põe

no bolo o coração.

Mas deixa a cabeça

De fora, essa só fala

Marmelada.

o poema

é feito assim;

o poeta vive

sua vida, vai

ao mercado, trabalha,

o poeta,

não pensa o poema;

o poema também

deve ter sua vida,

não enche o saco

do poeta;

e se acaso,

esses dois se chocam

nasce uma luz

da trombada

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 12/05/2015
Código do texto: T5239197
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