Uma Só Primavera
Uma Só Primavera
Uma só primavera,
Ornamentada por rosas,
Um poeta por ali estivera,
Com as beldades formosas,
Depois de um tempo de espera…
Era a tarde já fria,
Mas aquela paixão,
Que no coração trazia,
Era bem um tição,
Que queimava enquanto ardia…
Eram rosas orvalhadas,
Flores bem vivas,
Estavam ainda molhadas,
E ali permaneciam cativas,
Pelos gentios vigiadas!
Mas a rosa que o poeta via,
Era flor bem mimosa,
O seu perfume ao longe pressentia,
Por aquela rosa viçosa,
Quanto amor sentia!