Invisíveis da insônia,,,

O poeta começa o dia

Pela janela!

Dando aves aos anjos

Que se revelam

Pelos céus!

Divulgando o silêncio

Aos ruídos da rua.

Chama que!....

Ardentemente abrasa

Sua gente!

Sua casa!

E quando o aflito

O eleva, chega a hora

Da folia no céu!

As graças entre as nuvens

Que gratuitas são

Ao compor:

Os muros móveis

Do vento.

De novo o olhar

Do poeta se perde

E arde em silencioso olhar

Para o frescor da lua.

Chegou a hora poeta!

De improvisar uma melodia

Sobre os altos telhados

Pra embalar de vez

Meu sono....

Me tirar de vez desse abandono

A abrir novamente os olhos

É quando a canção

Por fim terminava

Em tudo o silêncio

Era mais profundo

E eu acordava.

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 11/05/2015
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