Invisíveis da insônia,,,
O poeta começa o dia
Pela janela!
Dando aves aos anjos
Que se revelam
Pelos céus!
Divulgando o silêncio
Aos ruídos da rua.
Chama que!....
Ardentemente abrasa
Sua gente!
Sua casa!
E quando o aflito
O eleva, chega a hora
Da folia no céu!
As graças entre as nuvens
Que gratuitas são
Ao compor:
Os muros móveis
Do vento.
De novo o olhar
Do poeta se perde
E arde em silencioso olhar
Para o frescor da lua.
Chegou a hora poeta!
De improvisar uma melodia
Sobre os altos telhados
Pra embalar de vez
Meu sono....
Me tirar de vez desse abandono
A abrir novamente os olhos
É quando a canção
Por fim terminava
Em tudo o silêncio
Era mais profundo
E eu acordava.