salto
vamos criar algo novo
no entanto
antes
desfazer a máscara
do faz de conta
deter-se sobre o
falso e arrancar
da cara essa desgraça.
porque rir tanto
se teu irmão passa
fome
porque dançar tanto
se o germe da indelicadeza
habita tantos atos humanos.
embora o tempo
ande
o mar incalto
não nos diz seu tamanho.
e cegos
dançamos a musica
dos arrogantes