Longo Adeus à Juventude
Longo Adeus à Juventude
(Gustavo Fernandes)
{Ele}
No dia marcado, você não havia chegado,
no lugar esperado, que você me tinha falado.
Fiquei sob a lua esperando você, no tempo que estava passando,
Te liguei mas você não me respondia, o que te passava então depois dessa tardia?
O que eu faria então?
{Ela}
Ah, minha alma, que danças indelicado,
ele deve estar pensando no que me pareia,
neste dia, ou numa noite inteira.
A minha alma que de juventude se maquia,
espera em suma cobiça: "ao alto se clareia de riquezas maiores"
{Nós líricos}
Nossa juventude hoje espera, nossa juventude ainda aguarda,
Alguém que venha lhe convencer, de que seremos só eu e você,
mesmo nesse vai e vem dos carros, os faróis ligados.
A nossa noite se fará talvez por mais cem anos.
Me dá-te tua mão em um singelo abraço,
que eu vejo o tempo passar pelo seus olhos.
Gustavo Fernandes, ou "brandente". É aspirante a escritor. Natural de Belo horizonte, onde começou a moldar o seu senso poético, nunca participou de nenhum concurso literário. Seus textos falam do emocional das pessoas, dos problemas citadinos.