A outra ponta

Vejo uma corda,

Com duas extremidades,

Esticada no espaço,

Puxo de um dos lados,

Do outro lado, seja o que for é ignorado,

As mãos esfoladas,

O suor rasgando a dor,

A energia liberada não é mais recuperada,

Um lado cede,

Cede o lado mais fraco,

Mas são dois fortes que lutam,

A derrota é dos fortes,

Pois os fracos não lutam.

Alberto Silveira
Enviado por Alberto Silveira em 06/05/2015
Reeditado em 15/12/2017
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