Rio de palavras

Velhos caminhos

Cansados,

O sol

Empresta

Seu brilho

Quente

Às paisagens

Do cotidiano

Morto!

Palavras

Pulam

Das mesas

Dos bares

E abraçam

Tudo que

Existe

Parede,

Chão,

Olhos,

Respiração,

Sorrisos,

Mesas,

O rio

E mesmo

Não sendo

Janeiro

Colho

A rosa-ideia,

O narciso-tempo,

E planto

A semente-alegria

No coração-jardim

Tudo enquanto

Ternos sem

Ternura,

Abafam

E abrigam

Ganâncias

E paixões

Sem fim.

Well Calcagno
Enviado por Well Calcagno em 06/05/2015
Código do texto: T5232248
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