TARSIIDAE

arremessas tuas pupilas contra o céu de carvão,

são agora três luas alinhadas na escuridão;

agarrada à tua árvore, ignoras o chão,

deténs o mundo com os dedos de uma só mão.

cravas trinta e quatro dentes na presa,

para que da caça tenhas certeza.

há nesse mundo certa clareza,

suficiente para mostrar-te lúgubre princesa.

arremessas tuas pupilas contra as minhas;

és soberana sobre as criaturas vizinhas,

altiva à noite, ao amanhecer definhas.

então parte, para, em segredo, repousares sozinha.