A tristeza do poeta
O poeta chora lágrimas de solidão
Um sofrimento constante, eterno
Não tem alento seu pobre coração
Sua alma triste escorre no caderno
O poeta chora lágrimas de tristeza
Que aperta o peito e aprisiona a alma
A vida infeliz, pra frente só incerteza
Nem mesmo seu ofício lhe acalma
O poeta passa o dia triste a relatar
Seu sentimento nas folhas de papel
E a tardinha, triste, desanda a chorar
Um choro não contido de dor e solidão
A alma retratada na poesia, no cordel
Jogando no papel as tristezas do coração