SEM MAIS SUBLIMIDADES
Outrora,
Hoje.
Tempo mutatório.
A admiração,
A indiferença.
Ligeiros traços nulos na memória.
Chuvas diferentes,
Que se aprendeu a reconhecer,
Temporais tão quentes
Como lava vulcânica derramada.
A ira do homem
Acima da dos deuses.
Na demência cíclica
A morte de enlevados sentimentos.
Chuvas da própria tristeza das vivências.
Lava das lutas escorridas e nada (de)ter.
Amar, desamar, descompreender (-se).
O sublime, fiado dia a dia,
Torna-se outro num átimo:
Uma estrela cadente dissidente.
Poema inspirado em "PÁLIDAS MEMÓRIAS" , de Péricles Alves de Oliveira.