SEM MAIS SUBLIMIDADES




Outrora,
Hoje.
Tempo mutatório.

A admiração,
A indiferença.
Ligeiros traços nulos na memória.

Chuvas diferentes,
Que se aprendeu a reconhecer,

Temporais tão quentes
Como lava vulcânica derramada.

A ira do homem
Acima da dos deuses.

Na demência cíclica
A morte de enlevados sentimentos.

Chuvas da própria tristeza das vivências.
Lava das lutas escorridas e nada (de)ter.

Amar, desamar, descompreender (-se).
O sublime, fiado dia a dia,
Torna-se outro num átimo:
Uma estrela cadente dissidente.




                                               



Poema inspirado em "
PÁLIDAS MEMÓRIAS" , de Péricles Alves de Oliveira.
KATHLEEN LESSA
Enviado por KATHLEEN LESSA em 03/05/2015
Reeditado em 11/05/2015
Código do texto: T5229306
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