CIÚMES NÃO É TALENTO
CIÚMES NÃO É TALENTO
Não tenho grande talento,
mas tenho convicção, alegremente.
Que me vieram à custa de muito
pensar. O seu olhar refulgente.
Sente. Perdoa pôr bondade.
Saudade. De quem a sente.
Incondicional, não conhece ciúme.
Me torna um pouco diferente.
Não me escapa nenhum queixume.
Qual seringueira lanhada,
onde lagrimas escorrem.Sinto.
Cada corte trás consigo um bem.
E charadas difíceis de decifrar.
Amar incondicionalmente. Me entretém.
Encontro sempre o fio têxtil no lembrar.
Até perfume no absinto, da face sagrada.
Desculpe tanto corte.De espada.
Fica apenas isto na minha sorte.
De amar a sua felicidade.Minha chama.
Incondicional afeto que me inflama.
DON ANTÔNIO MARAGNO LACERDA
Prêmio UNESCO/poemas/jornal
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