Os meus olhos negros
 

Os meus olhos negros
Seguem por outro caminho 
Sem o sentido lógico
Vejo na chuva os raios
Que cortam meus sonhos
Vou além do meu canto
É inútil jogar fora os restos
Que ultrapassam os mares
E se fecham no silêncio
Da água cai uma lágrima
Dos meus olhos negros
Tão soberana que cobre o mar
E no meio do caminho
Sinto que não amaram
O amor que eu guardei
Começo a despir todos os sonhos
Na solidão em fios
Dos meus olhos negros
Tão claros


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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 01/05/2015
Reeditado em 10/09/2015
Código do texto: T5227030
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