Uma Obra Humana – aos pais que perderam seus filhos no méxico
Olhando lá no fundo daquela nuvem
Tem afago bem próximo de mim
Fazendo votos para viver
Querendo saúde e um beijo de carinho
Uma mãe, um pai
O viver é para qualquer um
Porque tanta morte?
Porque tanta maldade
Crueldade!
Que motivo merecerá
Um ser humano, desumanizar
Amar, palavra vitalícia de um dom
Com cheiro de repúdio
Sem natal, somente a dor da perda
Exterminador, quando é o seu natal?
É transcender a vida, porque a morte precoce?
Lembrem o choro do amor
Dom de amar, emana diferente em cada ser
Saber amar, o natural da felicidade
Amar é estar feliz
Saber amar é saber doar-se
Um choro nunca esquecido
Tantas lágrimas perdidas
Tantos gritos sem eco
Vozes para ninguém
Vidas na escuridão, sem amor
Um pai sem o filho
Uma mãe sem resposta
Um homem assassino
Almas sofridas
Somente feridas
Imagem de dor
Uma reza fora da igreja
Um extermínio vulgar
Sem lugar para ficar
Filho de Deus, pai de todos os filhos
Pai que ensina e faz carinho
O tempo saberá cobrar
O valor de cada gatilho de uma arma
Queremos vida
Abracemos nosso irmão mexicano!
Em qualquer natal