CONDENADO:
Hoje o silêncio é gritante
E o tempo vil
As horas são infindas
Como infinito é o mar
Todos que me rodeiam
Não são meus
E os meus
Não me dizem seus
E em meio a todo esse
Paradoxo de emoções
O tempo esquiva-se
A dizer quem sou eu
Apraz-me o relógio
Com o tempo seu
Aflige-me o tempo seu
Que segrega o meu