Alquimistas

Antes fosse,

Bomba doce... Pistola d’água.

Pele, bandeira incolor,

Nada de dor... Ou mágoa.

Reação alquímica,

Mímica... Daquela cruz.

As densas trevas,

Viraram obedientes servas... Da Luz.

Eis a formula: “Amo...

... A quem não me ama!”.

Transformei o “caldo do cano”,

Em caldo de cana,

Água em vinho,

Espinho em rosa, raso em cheio.

Como num toque de mágica,

Ou plástica... Desfiz os sentimentos feios.

Achei almas no lixo,

Reciclei e dei aos bichos... De presente.

Agora são exemplares,

Suportam seus pares... Pois não agem como gente.