Cantando a ação
Eu vejo frases no ar
Pairando canárias
Contando comigo
Esperando para serem colhidas
Ou maceradas
O tempo de darem vinhos finos
Ou inebriante cachaça
Pra serem tomados sozinhos
Ou derramarem-se em banquetes
Com as massas
Eu vejo verbos
No mato do acostamento
Na beira da estrada
Com fogo aceso de parar
Ou acender a moenda escrava
Que sendo ação
Visita meus versos
Quando o ponho no chilreio
Que destilo em frases
Que sangram do meu veio