AUSENTE
E sei oque é este teu ausente, teu ser em fugas
Não diria covardia e sim esconder-se
Atos e desejos que subjugas
Leio no teu silêncio o mesmo que furtar-se
Prospectas materialismo
Sim, conforto é futuro concreto
Depois desfrutar o existencialismo?
Sim, mas com quem foi condensado?
Aliás, foi condensado alguém em teus planos?
Ou deixaste de viver esta parte do ser humano?
De entregar-se não ao prazer, mas ao sentimento insano
E por fim ver, que não era.Então descartar, leviano
Vive, ausente, ou como queira
Silencie, e me veja acenando
Mas saiba, que EU sei, de qualquer maneira
O pedacinho do viver,que ficas negando