AUSENTE

E sei oque é este teu ausente, teu ser em fugas

Não diria covardia e sim esconder-se

Atos e desejos que subjugas

Leio no teu silêncio o mesmo que furtar-se

Prospectas materialismo

Sim, conforto é futuro concreto

Depois desfrutar o existencialismo?

Sim, mas com quem foi condensado?

Aliás, foi condensado alguém em teus planos?

Ou deixaste de viver esta parte do ser humano?

De entregar-se não ao prazer, mas ao sentimento insano

E por fim ver, que não era.Então descartar, leviano

Vive, ausente, ou como queira

Silencie, e me veja acenando

Mas saiba, que EU sei, de qualquer maneira

O pedacinho do viver,que ficas negando

Juanita Raquel Alves
Enviado por Juanita Raquel Alves em 25/04/2015
Código do texto: T5220335
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