Transa
Te olho,
No escuro do pranto
No canto do santo
Que pede pr’eu ficar.
Te beijo,
No espanto do manto
No tanto do encanto
Que jura eterno amor.
Te afago,
Na planta da rampa
Na tampa do pênis
Que acampa em meu corpo.
Te satisfaço,
Na voz que se agiganta
Na palma que te espalma
Que te penetra e se implanta.
Choramos após o enlace
Das pernas e dos braços
Das bocas e dos corpos
Dos olhos e das almas.