Em silêncio
No jogo da vida
A filosofia é aparente
Dispersa nas ideias livres
Vejo a paz com ironia
Entre a luz e o sol
Na vulgaridade sem tempo
Pois nem o sol e nem a luz
Comunicam-se ao despertar
Despida e purificada surge
Com suavidade a lua
Brilha na solidão do espaço
Que arde no meu vazio
Quase oco
É na loucura do escuro
Que alimento
Os meus fantasmas
Mas não deixo a ilusão
Anular o meu ego
Reviro o vazio
E encontro partes
Bem sólidas
Volto pelo caminho em vida
E luto com determinação
Não sei se vale acreditar
Debruço-me no enigma
E tenho como espelho
A vida que sigo
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.