pregos
A porta
Que não abre
Ou a sentença que não
Cede,
É apenas alguns
Dos destroços
Que abrigamos,
Já senti pregos
No estômago,
E percebi como
Se percebe o chão
Que pisamos,
Labaredas de fogo
Nas minha entranhas.
Mas isso tudo não
Põe comida na mesa
E não paga as minhas
Contas. Agora entendo
Porque tantos dormem
E porque tantos não amam.