pregos

A porta

Que não abre

Ou a sentença que não

Cede,

É apenas alguns

Dos destroços

Que abrigamos,

Já senti pregos

No estômago,

E percebi como

Se percebe o chão

Que pisamos,

Labaredas de fogo

Nas minha entranhas.

Mas isso tudo não

Põe comida na mesa

E não paga as minhas

Contas. Agora entendo

Porque tantos dormem

E porque tantos não amam.

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 24/04/2015
Código do texto: T5218608
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.