RENASCER
RENASCER
Silêncio quase sepulcral
Mão aguardando ordem
E lá vem poesia
Nesse raiar de dia
Em que tudo parece paz
Passarinhada despertando
Ainda não há ruído de motores
A brisa ensaiando chuva
E também permitido ouvir
O farfalhar de folhas
Que aos poucos caem
A formar natural tapete
Ao longe uma sirene
Nem tudo é belo
Nem tudo é paz
Quem sabe um aqui jaz
Mas a vida continua
Em constante renascer
Começa o alarido