RENASCER

RENASCER

Silêncio quase sepulcral

Mão aguardando ordem

E lá vem poesia

Nesse raiar de dia

Em que tudo parece paz

Passarinhada despertando

Ainda não há ruído de motores

A brisa ensaiando chuva

E também permitido ouvir

O farfalhar de folhas

Que aos poucos caem

A formar natural tapete

Ao longe uma sirene

Nem tudo é belo

Nem tudo é paz

Quem sabe um aqui jaz

Mas a vida continua

Em constante renascer

Começa o alarido

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 24/04/2015
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