Aquele, o claro, o matinal

Aquele, o claro, o matinal,

Que se aprenda a apreendê-lo

Quando tempo for,

Pois fulge, zoa, zumbe

- É todo um alvoroço e

Uma constelação de ligeireza

Que adentra um ouvido

E escapa pelo outro,

Assim, - repentemente –

E sói nunca rever-se

Mais

Aquele, o claro, o matinal.

(Brasília, 85)

William Santiago
Enviado por William Santiago em 23/04/2015
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