Aquele, o claro, o matinal
Aquele, o claro, o matinal,
Que se aprenda a apreendê-lo
Quando tempo for,
Pois fulge, zoa, zumbe
- É todo um alvoroço e
Uma constelação de ligeireza
Que adentra um ouvido
E escapa pelo outro,
Assim, - repentemente –
E sói nunca rever-se
Mais
Aquele, o claro, o matinal.
(Brasília, 85)