Quarto Surrealista
Das mãos esquálidas que tocam a pedra nua entalhada
Brotam chamas azuis que em laranja se tornam
Focam-se pares de olhos sobre a batalha de cavalos
Se distraem, e a mente se esquece das perigosas diagonais
Esperança tornada em jamais, em torrentes de perdas
Muros que se interpõem caem
Lábios que se propõem, beijam
Ah! Como gostaria que não houvesse medo
Nem tampouco pudor nesse segredo
Viagem das mãos, jovens capitães.