SUAVE CONTATO
Como hei de cumprir a promessa se a chuva caiu,
lavou-me a alma e tomei banho do céu.
Se andei sob a chuva, solta igual criança feliz,
dei a mão ao vento, que me pôs suave
contato de pétalas perfumadas na pele.
Como hei de fugir deste banho poético,
se é o único que me purifica e inebria.
Responda-me, como desperdiçar a poesia?