ADORMECIDA?

Eu não quero sentir isso, ela pensou.

Xô esse carinho denso, essa paz remota

esse sentimento antigo, meio idiota,

esse viver o rotineiro de outro jeito,

essa vontade não sei de que dentro do peito,

como se a máquina parada despertasse, ativa,

depois dos cem anos do sono da princesa,

quase como se ela ainda estivesse... viva!

Cliz Monteiro
Enviado por Cliz Monteiro em 22/04/2015
Código do texto: T5216437
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