Quando

E no tempo do sim, era então

E no tempo do não, era sim

E no tempo do então, já nem era

dias e dias marcham inúteis

por minutos sublimes

que não me ouçam os relojoeiros suíços

mas a hora certa, nunca se sabe

esqueça os ponteiros e as engrenagens

mas quando as flores se abrirem

mas quando as nuvens se afastarem

mas quando os casulos se romperem

mas quando os planetas se alinharem

estejamos em nós...

Lidiane Santana
Enviado por Lidiane Santana em 22/04/2015
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