Fantisio os enredos.
Vibram os meus desejos em teu corpo
Perdidos naturalmente andam nas noites.
Nos bares das madrugadas, te procuram
Na ânsia incontrolável de te encontrar
Horas vazias e meus pensamentos na orgia
Dos dias e das noites. Ponho-me a instigar
Lampejos de loucuras por horas de gozos
Deixam-me em desvarios inconsequentes
Olho para o céu e numa aflição faço pedidos
Vejo então o meu tempo e o caminhar perdido
Entre as telas revoltas fantasio os enredos
Abro as cortinas do palco poético que te espera
Nilópolis, 21 de abril de 2015.