AGRADECIMENTOS
Quantas vezes eu estive perdido
Como um rei tomado de assalto
Pelas espadas dos aflitos fui ferido
No abismo das noites beijei o asfalto
Sem esperança com um coração partido
Sobrevivendo á morte em cada rasto
Enquanto eu jazia nas mazelas
Destruindo-me sem qualquer proteção
Não vi uma única alma daquelas
Que para os desvalidos dá as mãos
Foi aí que a cruel espada da deusa era
Cravou mortalmente o meu coração
À noite que já era fria enegreceu
O sol que já não existia apagou
Minha alma que já era vazia desfaleceu
Meu resto de sonho vida desintegrou.
Orei para o único Deus existente
Que me mostrasse o seu grande amor
Foi aí então que ele felizmente me ouviu
Quando de muito longe surgiu uma luz
Alguém que do outro lado me sorriu
E propôs ajudar-me a levar a minha cruz
Ò Deus! Obrigado por tudo eternamente
Por ter sido clemente, em nome de Jesus!