A morte artificial

Deixou tantas coisas sem terminar

A fenda das portas entre abertas

Te fazia lembrar do fim que não veria

A morte artificial

Ardia

Queimava

Enlouquecia

Mas não era amor

Não era saudade

Não havia o medo

Era uma espécie de raiva

Por tudo vivido

Que não teria o fim

Por tudo que foi abortado

Pela lágrima que não escorreu