Caminhos...
Caminhos...
Mesmo que os vermes fétidos
A todos corroam
Depois de ultrapassado os umbrais
Da morte
Uma aura boa
Há de ficar no ar
Algo bom frutificar
Lamentável que em dias
Intermináveis de angústia
Sucumbida sob depressão,
fobia e dúvida
Deixado de plantar e de colher
multiplicadamente
Era outra a procura de um eu
Era um eu querendo superar
Aquela menina tímida
De antanho
Que deveria ter feito mais
Revolucionado
Agora tardiamente
Retrogradado
Hoje resta só
O lamento
Pedir perdão
Aos desencantados
Do caminho
Falhas e lacunas
Sem perspectivas
De recuperar
Perdoar, mil vezes perdoar...