“A festa é no dia 7”
 
... ela escreveu para lembrar
Andava tão esquecida
Não podia se arriscar
 
Pregou o lembrete
No azulejo da cozinha
 Na cabeceira da cama
No tamborete
No espelho do banheiro
Na saída pro terreiro
 
“A festa é no dia 7”
Invadiu a casa inteira
E teria dado certo
Se  tivesse  se lembrado
Que 7 era na quarta-feira