BREGA

Quando conheci o amor

Foi um sentimento de dor e alegria

Algo novo no ar, saudade de alguém

Estando sozinho, um pássaro feliz

Voando sem destino.

Contava as horas para o reencontro

O perfume mais cheiroso e na moda

Vontade de estar junto, colado, amassando

As roupas no momento crucial de um sarro

Delicioso... A inocência das carnes.

Me prendi em paixões infundadas,

Louco de desejo por loucas, atrevidas

E mulheres alucinadas todas quentes

Que trazia fogo nas partes, carentes de atenção.

O destino optou por afastar, então fugi por outros mares

Marinheiro sem porto seguro.

Hoje vejo a insegurança no amar

O lugar comum em dizer: “Eu Te Amo”...

As flores não tem o mesmo brilho

Nos braços enamorados, agora juntos

Amanha separados.

Se amar é brega, que seja eterno esse

Verso de um poeta altamente apaixonado.

Fernando Matos

Poeta Pernambucano

Fernando Matos
Enviado por Fernando Matos em 18/04/2015
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