A FERA E SEU RESULTADO FINAL
Ruge a fera selvagem e faminta
Sobre a carcaça de animais dilacerados
Não havendo alimento suficiente
Que lhe possa fazer saciada
Ás sombras que habitam os desertos
Esconde de todo os transeuntes
Quaisquer coisas que se tenha passado
Brame como um leão faminto
Segura em seus tentáculos fortes
Sem deixar qualquer alma escapar
Devorando-as até a gélida morte
É como a perversa luta de satã
Que mais forte do que o leviatã
Não haverá noite nem manhã
Na alma fica a marca do profundo corte
A alma morre lentamente aos gritos
Os sonhos se deixam de existir
Não se conhece saída para o aflito
Não haverá um melhor porvir
É a saga de uma vida abandonada
Fim de tudo na vida deixada
Não há como deste destino fugir.