A FERA E SEU RESULTADO FINAL

Ruge a fera selvagem e faminta

Sobre a carcaça de animais dilacerados

Não havendo alimento suficiente

Que lhe possa fazer saciada

Ás sombras que habitam os desertos

Esconde de todo os transeuntes

Quaisquer coisas que se tenha passado

Brame como um leão faminto

Segura em seus tentáculos fortes

Sem deixar qualquer alma escapar

Devorando-as até a gélida morte

É como a perversa luta de satã

Que mais forte do que o leviatã

Não haverá noite nem manhã

Na alma fica a marca do profundo corte

A alma morre lentamente aos gritos

Os sonhos se deixam de existir

Não se conhece saída para o aflito

Não haverá um melhor porvir

É a saga de uma vida abandonada

Fim de tudo na vida deixada

Não há como deste destino fugir.

Charlis
Enviado por Charlis em 17/04/2015
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