diante estupendo surrealismo fantástico

diante estupendo surrealismo fantástico,

imprudente, espanco meu próprio rosto.

impotência agravada, de domínio público;

meu extremo revelado, avesso exposto.

interrogações se agravam, por isso suplico -

é setembro e feneço, pereço desde agosto.

amargar o mundo me resta - rancor edifico;

pétalas pisoteadas, todo jardim decomposto.

se tento me reinventar, mais me complico.

versos, rimas banais – na poesia me encosto.

estimulantes, tratamento e amparo, abdico –

não vim buscar suporte, escolhi o desgosto.

Marcio Evair
Enviado por Marcio Evair em 16/04/2015
Código do texto: T5209768
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