O soneto de Ben
Prato cheio de infinito
Obra prima da segunda-feira
Cheia de coisa nenhuma
E preguiçosa como sempre.
O fato é que terminou
Sem começar o verso inacabado
que de tão óbvio não víamos.
Poema de construir nascimentos.
Ele gostava das entrelinhas
Para compor surrealismos
E nos deixou este soneto que o traduz bem.
Não sabemos de onde veio.
Foi tudo muito rápido
E acabou.