M E D O
 
O vento sopra forte, impetuoso,
ruge alto, grita violento,
aumentando o meu tormento,
eu que sou homem medroso.

Derruba as flores nascidas
ainda agora, há meia hora,
que no chão tombam sem vida.

Tenho medo, sim, confesso,
e nestes versos me expresso.

Protege-me, Nossa Senhora!


Inspirado no belo poema "Ventania" de Deley

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5204138

 
O vento que te amedronta
faz-me tambem padecer
pois ate ja perdi a conta
no vento, invento o prazer.