Sempre Assim...
Não acreditas em mim
Porque meu ouvido é mouco
E o meu verso passa rente,
transparente, não me encobre.
E daqui vislumbro tudo;
porém, não me transfiguro;
Salto muros e dou murros
Em absurdos pontiagudos!
Mas não rogo tua crença,
E nem te peço a benção,
Portanto acredito em mim;
Posso seguir meio trôpego
Porém, não te escandalizes,
Mesmo que não me autorizes,
Mais à frente eu me endireito,
Mui discreto e sigo reto,
Comigo sempre foi assim!
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