Minha Belém
Daqui da porta do ver o peso/
Olhando a baia do Guajará/
Nesse entra e sai/
Das barcas carregadas/
Com peixes diversos/
Tucumã , açaí e ingá/
Sob o aroma/
Do tucupi/
E o Patixolin refreando o ar/
Bem daqui/
De onde as barcas de destinos diversos do interior do Pará/
Vem para descansar/
Cujo relógio ousa ainda lembrar/
A pose de um passado esquecido/
As águas barrentas escrevem/
Entrando e saindo sem parar/
Que tu és um porto seguro no seio da Amazônia/
Quem diria/
Mãe de um parto profundo/
Mesmo que ousem calar/
Há sangria da revolução pela liberdade/
Desde a necessidade/
Na essência das veias/