Meu canto!
Meu canto!
O espírito se aquieta, quando acalentado por teus beijos fica sonolento em teus braços...
E embora ouça o tropel das tempestades não se abala, pois protegido se encontra em teu colo...
Nada além é preciso para esse descanso e gozo que a simples presença tua, mesmo que distante...
És o meu porto, o entorno que me abarca e me estanca as feridas e me coloca ereto para nova luta...
És o meu escudo, quando em batalha sinto fraquejar-me a espada e ouço tua voz em meio á artilharia...
Então por mais que me falte o norte, conto com a sorte de ter a ti, meu recanto sossegado minha sombra floreada!
Santaroza