Soneto de um louco
Seu silêncio rompe a veste crua
Que atravessa a janela rasgada
Onde assiste a negligência fria
De um mundo liso pela crueza
Seus atos são redondos em formas
O olhar de espanto sorrir avesso
Num gestual onde se inclui
A vulgaridade de um louco consciente
Seu íntimo é transparente
Onde penetra a beleza clara e vazia
De um vago espaço em reforma
Vive completamente fora da realidade
Sua vida escorre na anatomia dos dias
E o tempo guarda o seu silêncio em vão
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Seu silêncio rompe a veste crua
Que atravessa a janela rasgada
Onde assiste a negligência fria
De um mundo liso pela crueza
Seus atos são redondos em formas
O olhar de espanto sorrir avesso
Num gestual onde se inclui
A vulgaridade de um louco consciente
Seu íntimo é transparente
Onde penetra a beleza clara e vazia
De um vago espaço em reforma
Vive completamente fora da realidade
Sua vida escorre na anatomia dos dias
E o tempo guarda o seu silêncio em vão
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