Constatei
Não ei de prender-me às celas da tua mente
Não ei de contaminar-me por teu espírito demente
Tua opressão já nenhum afeto causa a mim
Já não te enxergo como ameaça
Chegaste ao teu limite e agora tens de mim o pior dos sentimentos
Tudo o que me causa é pena, não importa o que faças
Oh, pobre criatura! Consideras-se o senhor da razão
Não vês o quão imbecis são tuas atitudes?
Não percebes que é tudo em vão?
Não tenho interesse em satisfazer teus caprichos
Não tenho que fingir aceitar tua prepotência
Não preciso desejar que caias dessa mureta de orgulho idiota
Tu mesmo estás a trilhar teu errôneo caminho
Que não dará noutra estrada se não a decadência.