INVASÃO
Invade-me o desejo louco de amar outra vez
Como se fosse o último querer, a última gota,
Para saciar o coração apático já quase morto
Diante da razão vulgarizando idéia impulsiva
Como se fosse a derradeira cartada de um jogador
Como se fosse tudo por amor, desespero em sena,
Vilipendiando memórias ancestrais de um povo
Fazendo perder no espaço visão de um sonhador
Singeleza estampada no rosto pálido da aurora
Mostrando as cores desbotadas do tempo.
Vem branca qual a neve em tempo de inverno
E recosta na altivez hilária do homem de outrora.
Queria eu ser agora um cego e surdo-mudo...
Para apenas na escuridão falar tudo que penso
E ter em minha defesa a loucura dos céticos
Acreditar em tudo e amar sem odiar ninguém
Já não posso conceber a dinastia sorridente
Que extorquindo cofres públicos fica impune
Depois vem, pede o voto e logo vai embora.
Entoca-se em aconchego e depois nos ignora
A verdade da história é incontestável para lei
E para homem de ética que com dignidade vive
É preciso coragem, é preciso calma e muita paz
O tempo passa e o vento nos leva ao declive.
Abrem-se as asas e vem para o desconhecido
Onde tudo é sonho, fantasia para ser vivida.
E ora confortando a alma para a eterna vida
E segure esse amor fraterno mesmo sofrido.
Invade-me o desejo louco de amar outra vez
Como se fosse o último querer, a última gota,
Para saciar o coração apático já quase morto
Diante da razão vulgarizando idéia impulsiva
Como se fosse a derradeira cartada de um jogador
Como se fosse tudo por amor, desespero em sena,
Vilipendiando memórias ancestrais de um povo
Fazendo perder no espaço visão de um sonhador
Singeleza estampada no rosto pálido da aurora
Mostrando as cores desbotadas do tempo.
Vem branca qual a neve em tempo de inverno
E recosta na altivez hilária do homem de outrora.
Queria eu ser agora um cego e surdo-mudo...
Para apenas na escuridão falar tudo que penso
E ter em minha defesa a loucura dos céticos
Acreditar em tudo e amar sem odiar ninguém
Já não posso conceber a dinastia sorridente
Que extorquindo cofres públicos fica impune
Depois vem, pede o voto e logo vai embora.
Entoca-se em aconchego e depois nos ignora
A verdade da história é incontestável para lei
E para homem de ética que com dignidade vive
É preciso coragem, é preciso calma e muita paz
O tempo passa e o vento nos leva ao declive.
Abrem-se as asas e vem para o desconhecido
Onde tudo é sonho, fantasia para ser vivida.
E ora confortando a alma para a eterna vida
E segure esse amor fraterno mesmo sofrido.