Entre o "vermelho" o "violeta"
Amarelo ouro que brota em nossos rosto,
depois desbota com as lagrimas
num Roxo doloroso.
Roxo com o sol vira rosa, Rosa de Amor,
Amor, que do Rosa faz-se Vermelho Encarnado
Que és e corre do coração bom e maltratado,
O Encarnado de escorrer tanto volta ao Rosa.
Rosa que brota e desbota e desbota...
E do rosa nada sobra se não a Verde Esperança
que é sempre a última a te abandonar
Verde, que com o tempo acha-se Laranja-Rubro de maduro.
Laranja-Rubro, por dentro, Verde está,
E atrai o Violeta violento olho alheio para lhe mostrar
(sempre temos o que aprender, sempre há um marginal a lhe ensinar)
Coração abalado vai buscar no Azul Céu sem fim
Chuva de carinho para se banhar.
transformando o arco-íris de dor num braco-vida...
(ESSE SIM, JAMAIS DESBOTARÁ)
* O título do poema faz referencia as ondas eletromagnéticas, que para nós, humanos, são visíveis apenas as ondas entre o infravermelho (vermelho) e o Ultravioleta (violeta). conforme o arco-iris.