Entre o "vermelho" o "violeta"

Amarelo ouro que brota em nossos rosto,

depois desbota com as lagrimas

num Roxo doloroso.

Roxo com o sol vira rosa, Rosa de Amor,

Amor, que do Rosa faz-se Vermelho Encarnado

Que és e corre do coração bom e maltratado,

O Encarnado de escorrer tanto volta ao Rosa.

Rosa que brota e desbota e desbota...

E do rosa nada sobra se não a Verde Esperança

que é sempre a última a te abandonar

Verde, que com o tempo acha-se Laranja-Rubro de maduro.

Laranja-Rubro, por dentro, Verde está,

E atrai o Violeta violento olho alheio para lhe mostrar

(sempre temos o que aprender, sempre há um marginal a lhe ensinar)

Coração abalado vai buscar no Azul Céu sem fim

Chuva de carinho para se banhar.

transformando o arco-íris de dor num braco-vida...

(ESSE SIM, JAMAIS DESBOTARÁ)

* O título do poema faz referencia as ondas eletromagnéticas, que para nós, humanos, são visíveis apenas as ondas entre o infravermelho (vermelho) e o Ultravioleta (violeta). conforme o arco-iris.

Heberson Marinho
Enviado por Heberson Marinho em 07/04/2015
Código do texto: T5197900
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