Quadra
Oh! minha lua coroada
Nos átrios dos céus.
Sois toda nua e plácida,
Sob o translúcido véu.
Tão meiga e pávida,
No calor só meu.
Sentelha toda ávida,
Na faisca que me deu.
Nosso tempo instancial,
Diz mais do que queremos.
Infinito sem igual,
Na certeza que o temos.
Desacreditado pelo destino,
Acreditando na mudança.
Preso no desatino,
Nas suas varias andanças.