Quadra

Oh! minha lua coroada

Nos átrios dos céus.

Sois toda nua e plácida,

Sob o translúcido véu.

Tão meiga e pávida,

No calor só meu.

Sentelha toda ávida,

Na faisca que me deu.

Nosso tempo instancial,

Diz mais do que queremos.

Infinito sem igual,

Na certeza que o temos.

Desacreditado pelo destino,

Acreditando na mudança.

Preso no desatino,

Nas suas varias andanças.

Alexandre Rodrigues de Lima
Enviado por Alexandre Rodrigues de Lima em 06/04/2015
Reeditado em 06/04/2015
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